sábado, 27 de agosto de 2011
una llamada perdida
domingo, 21 de agosto de 2011
dolorosa busca
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Não mate uma Elenita
Escrito ao som de Robyn – Dancing on my own
Senti que deveria escrever este texto, que deveria compartilhar o que penso e o que sinto. Não sei até que ponto vai ser significante, vai importar a pessoa a qual o dirijo, mas sinto que o devo escrever. E se sinto, é vivo. Se é vivo, me toca, e se me toca, faço. Sem arrependimentos.
Elenita, Lena, você não me conhece, mas eu muito sei sobre você. E sim, daquele programa, daquele bendito e maldito reality que te trouxe a tona. Caos. Ainda se pergunta se deveria ter entrado e jogado de coração aberto, ser julgada pelos olhos e comentários duros de todo um país. Não se arrependa, Lena. Não mais.
Lá conhecemos uma moça, uma jovem, com uma personalidade extremamente forte. Uma mulher de…peixes? E essa força de leão? E a explosão de touro que não deixa pedra sobre pedra? E a delicadeza de câncer? Elenita dos astros, Lena de muitos signos. Ah, se você soubesse o quanto ensinou ao Brasil.
Uma Mulher! Uma doutora? Num programa daquele? E daí? Pessoas já lançavam as mais afiadas e maldosas palavras, criticando sem ao menos chegar perto de conhecer. É sempre mais fácil apontar o dedo pro outro, incrível. Pra tudo isso dou o nome de recalque. Re-cal-que. Assim, separado sílaba por sílaba. Afinal, sempre existiu quem brilhe, e sempre vai existir que faz de tudo para apagar a luz do outro. Uma pena.
Guerreira, batalhadora, forte. Uma mulher que se mostrou autêntica, na mais pura definição do vocábulo. Verdadeira. Brigou pelo o que acreditava, defendeu quem merecia e saiu por cima, provando que se pode vencer (e muito), sem necessariamente alcançar a medalha de ouro. Às vezes o bronze dá mais sentido a vida, o ouro pode gerar cobiça,
E o título do texto? O que tem a ver com tudo isso? Tudo. Não mate uma Elenita. Não cometa este suicídio figurado. A Lena que vimos, ouvimos e nos identificamos também é muito importante. A Lena que deixou sua marca, a Lena rabugenta, Lena brava. Por que não? Os defeitos também nos constroem. A Lena amorosa, a Lena amiga, companheira, sincera – até demais. Uma alma doce em um corpo de mulher feita.
Não mate esta Elenita, ela foi importante. Tanta coisa boa sendo perdida neste mundo... Não apague o que já foi um dia. Seja Lena, seja Elenita, mas continue sendo esta pessoa tão maravilhosa e tão inspiradora.