Não me diga
eu te amo
como quem
me diz olá
Pode ser
que eu lhe responda
e que peça
pra ficar
Não me diga
eu te amo
pra tentar amenizar
pode ser
que eu me encante
e comece a acreditar
Não me diga
eu te amo
não me escreva
não me ligue
continue seu caminho
mesmo longe de mim
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dança do Coração
O jovem cavalheiro de copas, imaturo e sedutor, acabou encontrando com o rei numa festa realizada na corte. Havia muita luz, brilho e máscaras, apesar da festa não ser temática.
Eis que se iniciou a valsa. O cavalheiro e o rei começaram a dançar- cada um em seu lado, trocando alguns olhares. O rei, princípio, se encantou pela beleza e jovialidade do rapaz. O cavalheiro, vaiodoso, começou então a se mostrar. Ambos eram belos e cheios de muita vida.
Tomando a iniciativa, o rei convidou o moço para lhe acompanhar, num ritmo frenético, sem ter medo de falhar.
Rodopiaram os dois pelo salão, dançaram como se o dia não fosse ter fim. O jovem sorriu e, pronto, foi o suficiente para o rei se apaixonar.
Em meio a tanta gente, o tolo rei foi se aproximar justamente de um belo jovem que só gostaria de aproveitar a juventude que lhe resta sem ter que se explicar.
Tropeços e pisões começaram a acontecer. O jovem cavalheiro atrapalhado pisava no rei sem perceber. Foram horas e horas num ritmo inconstante. Ambos, em certo momento, quase cairam ao chão.
Eis que a festa estava para acabar e , então, o rei começou a demonstrar preocupação:
- Será esta nossa última valsa?
- - Eu não sei, o que você acha?
- Acredito que não.
- Não?
- Que não seja nossa última
- Não sei.
- Não sabe?
A inconstancia do cavalheiro começava a preocupar. O rei todo apaixonado, prestes a se declarar, ouve sorreateiramente em seu ouvido o jovem falar:
- Eu não quero. Eu não posso. Não devo te magoar.
- Não me diga nada disso, apenas vamos dançar.
- Eu não quero. Eu não posso. Não sei como lhe falar.
- Diga logo de uma vez, não posso mais esperar.
- Eu não quero. Eu não posso. É esta minha decisão.
Foi assim que a bela valsa se acabou de prontidão. O rei , triste e decepcionado, foi para sua carroagem; quis partir , ir embora do lugar. Fugir, correr, sumir.
Eis que chega o mensageiro e fala para o rei fujão.
- Meu senhor antes de ir, deve ler o que lhe trouxe.
- Quem me manda tal recado já tão tarde da noite?
- É um jovem sedutor, que carrega corações.
- Me dê logo este bilhete, quero ver o ele que diz.
O rei, então, abriu o papel amassado e leu em bom e auto tom
- Eu te amo e, para sempre, viverás em meu coração.
Eis que se iniciou a valsa. O cavalheiro e o rei começaram a dançar- cada um em seu lado, trocando alguns olhares. O rei, princípio, se encantou pela beleza e jovialidade do rapaz. O cavalheiro, vaiodoso, começou então a se mostrar. Ambos eram belos e cheios de muita vida.
Tomando a iniciativa, o rei convidou o moço para lhe acompanhar, num ritmo frenético, sem ter medo de falhar.
Rodopiaram os dois pelo salão, dançaram como se o dia não fosse ter fim. O jovem sorriu e, pronto, foi o suficiente para o rei se apaixonar.
Em meio a tanta gente, o tolo rei foi se aproximar justamente de um belo jovem que só gostaria de aproveitar a juventude que lhe resta sem ter que se explicar.
Tropeços e pisões começaram a acontecer. O jovem cavalheiro atrapalhado pisava no rei sem perceber. Foram horas e horas num ritmo inconstante. Ambos, em certo momento, quase cairam ao chão.
Eis que a festa estava para acabar e , então, o rei começou a demonstrar preocupação:
- Será esta nossa última valsa?
- - Eu não sei, o que você acha?
- Acredito que não.
- Não?
- Que não seja nossa última
- Não sei.
- Não sabe?
A inconstancia do cavalheiro começava a preocupar. O rei todo apaixonado, prestes a se declarar, ouve sorreateiramente em seu ouvido o jovem falar:
- Eu não quero. Eu não posso. Não devo te magoar.
- Não me diga nada disso, apenas vamos dançar.
- Eu não quero. Eu não posso. Não sei como lhe falar.
- Diga logo de uma vez, não posso mais esperar.
- Eu não quero. Eu não posso. É esta minha decisão.
Foi assim que a bela valsa se acabou de prontidão. O rei , triste e decepcionado, foi para sua carroagem; quis partir , ir embora do lugar. Fugir, correr, sumir.
Eis que chega o mensageiro e fala para o rei fujão.
- Meu senhor antes de ir, deve ler o que lhe trouxe.
- Quem me manda tal recado já tão tarde da noite?
- É um jovem sedutor, que carrega corações.
- Me dê logo este bilhete, quero ver o ele que diz.
O rei, então, abriu o papel amassado e leu em bom e auto tom
- Eu te amo e, para sempre, viverás em meu coração.
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