quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Dêem as boas vindas !

Quando temos um objetivo , ou uma meta, devemos procurar alcançá-los, tentar materializar a idéia, o sonho , a vontade. Quanto se tem uma idéia , e quer colocá-la em prática é preciso flexibilidade, garra e disposição. Quando se tem um projeto audacioso é preciso coragem. Coragem de correr riscos, de enfrentar desafios, e de superá-los acima de tudo. Anderlayne começou como uma brincadeira : um sotaque baiano ao se passar um email , 'fulando anderlayne @hotmail.com'. Dizem que é assim que surgem as melhores idéias, ou seja, surgem de situações inusitadas, inesperadas, divertidas. Uma brincadeira transformada em um roteiro, em cenários, em locações, em roda de samba e em drama. Anderlayne representa o Brasil; representa o povo que absorve as mais diversas culturas; reprenta o sincretismo religioso do nosso país; representa a mulata brasileira que possui as pernas torneadas pelas ladeiras do morro; representa a festa; representa o samba;representa o sonho.

Seja bem vinda à vida, Anderlayne de Fátima. Você se materializou. Você, agora, é real.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

REVOLUÇÃO (?)

Seria loucura. Mas nao tive escolha.Sentia que precisava fazer isto.Precisava. Arrumei minhas coisas e estava decidido. Desci as escadas , passei pela sala. Não me despedi.Eram umas 3 horas da tarde, fazia frio- acrescenta-se que chovia.Passei por algumas pessoas, olhares vazios - ou seria eu que estava vazio?Caminhei algumas quadras. Haviam muitas pessoas, provavelmente havia acontecido algum acidente. Não sou curioso, não pertubo os outros, não me preocupo com os outros.Segui andando. Num momento de descuido, enquanto atravesso uma esquina que geralmente não é muito movimentada, passam dois carros em velocidades altíssimas. Quase sou atropelado. Queria fugir, acabar com a rotina. Mudar de vida, ser independende. Morar sozinho, ter liberdade. Mas com esse quase atropelamento repensei sobre o que iria fazer, e até onde iria- ou não- com isso. Voltei pra casa.
Nada melhor que o carinho dos pais e conforto que eles me dão. Quem sabe um dia eu fuja de novo, mas por enquanto não.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sobre pontos. E vírgulas,

Ser ponto é gostar das coisas feitas sem demora.É odiar burocracia, entediar-se com a espera.É usar do discurso direto, sem rodeios; ousar do discurso direto sem receios.Ser ponto é não amar.Amar custa tempo, e tempo é o que o ponto não tem.Ponto é forte, seguro de si, confiante, lógico, racional.Pra ele, não lhe convém subjetividade.Provavelmente , na literatura, sejam os neoclássicos.Na fotografia, Sebastião Salgado. Preferem os documentários e filmes baseados em fatos reais. Gostam do que é concreto, verdadeiro, se possível, do que é/foi comprovado empiricamente. Ser ponto, às vezes, é ser egoísta; é não dividir o que se tem e não desejar o que não se pode ter.

Já ser vírgula, é ser um pouco inexato. É estar aberto a oportunidades. É querer provar do diferente. É ousar, causar estranhamento, causar espanto. É ser subjetivo.Na literatura é José de Alencar. Nas artes é Tarsila.Gosta de filme,mas não daquilo que os Estados Unidos produz. Ser vírgula é amar sem medo, beijar com a alma. É lamber os beiços, lamber os seios; é desejar.É expor o que se sente.A vírgula não tem pressa para que as coisas aconteçam.Ela tem certeza que tudo tem seu tempo. A vírgula espera. Do discurso indireto ela usa. Abusa. Gosta das coisas mais lentas. Beija devagar, sente o outro por completo. Se completa.Diplomática, a vírgula ouve ambas as partes. Odeia injustiças.Ah, odeia hipocrisia.

Ponto ou vírgula, c’est la question.É difícil se encaixar em padrões, principalmente quando estes são definidos por seres aleatórios,desconhecidos.Racional ou subjetivo?Cláudio Manuel da Costa ou Jorge Amado?Real ou abstrato?Exato ou inexato?Dificl escolha.É por isso que prefiro o ponto-e-vírgula.

O estresse da publicidade.

- E ai, tudo bem?
- Tudo
- Tem algum job pra hoje?
- Ter sempre tem; o negócio é procurar.
-ahn, T.T

domingo, 10 de agosto de 2008

Provoca, desperta, amplia : tormentos.


Inspira. Chega de uma forma repentina e surpreende os que não a espera. Alivia o coração dos que procuram boas idéias. Cria suspense; causa pânico. Um misto de paradoxos inexplicáveis e sensações quase que ambíguas.

Tras consigo o frio, o vento e ao mesmo tempo as estrelas. Cria expectativas de bons momentos.
Gera caos , um gostoso tormento que nos deixa curisos, ansiosos , atentos, sonolentos.Contrastes.
Instiga a interdição da libido alheia. Provoca. Faz pensar sobre o que somos, sobre valores , sobre moral. Mensura a sensibilidade humana de uma forma assombrosa.Arrepios. Faz com que o veneno dos pensamentos pecaminosos se misture com vestígios de bons sentimentos.Disperta, acolhe, liberta. Não há vontade própria, não existe livre abítrio: não se escolhe , se obedece. Não há reação em cadeia, só há consequêcias.Consequências estas, que nos mostram o ser em seu estado nu, em seu estado de desproteção, em seu estado de fragilidade. Ela limita e amplia concomitantemente.Não se escolhe, se sente. Ilumina e escurece, dá o ritmo que acha ser mais conveniente. Alvares de Avezedo, grande poeta demente, sabe bem o que sucede, sabe bem que ela tras ao mesmo tempo a morte e a esperança, a luz e a escuridão. Ele , apesar de romântico byroniano, sabe que os contrastes são fortes e de compreensão complexa.Hoje, já apodrece; e o que pensou e escreveu, enterrou-se junto a seu corpo.Esquecimento. A noite quando chega, para alegrias e tormentos, deixa claro que é mais forte, que é incomparável e que nada a supera.Manipula, muda planos, desfaz planos, cria aternativas. Ela reina , se põe como uma diva. Uma diva que quando pensa que está no auge, é queimada e destruída por um foco de luz ao fundo que acaba com o reinado sem piedade, ou humanidade. Apesar de poderosa e controlar mil sentimentos, sempre há alguem mais forte pra acabar com os sonhos alheios. Recomeçam-se os tormentos.